Consistindo em um trabalho temático, obra experimental de estilo cubista, que explora diversos gêneros e dialoga com o samba-pop-metafísico e com o jazz-spiritual-blues, seja com o pop filosófico ou com funk cubista, tanto com o rap-pop new age quanto com o pop tribalista (xamânico), a performance musical de Nísia Back traz uma produção que consubstancia várias tendências, da intervenção jazzística ao improviso spiritual, do pop-barroco ao rhythm and blues, da bossa-pop ao world beat, que se correlacionam em uma construção artístico-musical prenhe de sentidos, afetos e percepções, que torna-se capaz de sintetizar a existência humana em um estilo único, singular e simultaneamente universal, que propõe uma estética que intersecciona sons e palavras, gestos e silêncio, céu e desejo, razão e abismo, jardins e lama, flores e suor, começos e destino, rios e caminhos, encarnando uma poética cósmica e histórica, humano-divina, nas fronteiras da consciência.“É preciso ter asas, quando se ama o abismo.” (Nietzsche)

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